Pedágio de Pres. Castelo Branco será leiloado em outubro
Postado 13/09/2025 22H36

Praça na BR-376 integra Lote 4 de concessões rodoviárias paranaenses, com leilão previsto para o mês de outubro e início dos contratos em fevereiro de 2026.
PARANAVAÍ – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que a praça de pedágio de Presidente Castelo Branco, localizada no km 147 da BR-376, será leiloada em outubro. A praça faz parte do Lote 4 das rodovias paranaenses, que terá sua sessão de leilão no dia 23 de outubro, enquanto o Lote 5 será leiloado em 30 de outubro. Os novos contratos, com início previsto para fevereiro de 2026, somam investimentos estimados em R$ 29,8 bilhões e manterão 14 praças de pedágio.
A inclusão da praça de Presidente Castelo Branco no novo edital ressalta a importância estratégica do município na malha rodoviária do estado. A cidade, situada entre Maringá e Paranavaí, e com conexão direta ao Mato Grosso do Sul, é um ponto de passagem essencial para veículos de carga e de passeio que transitam pela região Noroeste. A continuidade da cobrança de pedágio na localidade reaviva debates sobre os impactos econômicos e sociais, mesmo com a promessa de um modelo de concessão mais eficiente e transparente.
O Lote 4, que inclui o trecho de Presidente Castelo Branco, prevê um total de R$ 10,9 bilhões em investimentos. Entre as melhorias programadas estão 231 km de duplicações, 87 km de faixas adicionais e 59 km de contornos urbanos, abrangendo cidades como Maringá, Londrina, Nova Londrina e Itaúna do Sul. Além disso, o plano contempla a construção de marginais, ciclovias, passarelas e estruturas para proteção da fauna silvestre. As obras serão realizadas em rodovias federais e estaduais, incluindo as BRs 272, 369 e 376, e as PRs 182, 272, 317, 323, 444, 862, 897 e 986. O novo modelo de concessão da ANTT adotará a menor tarifa-base como critério de escolha, visando premiar a empresa que oferecer o menor valor de pedágio.
Este novo pacote de concessões surge em resposta a críticas severas ao modelo anterior, que era considerado um dos mais onerosos do Brasil e foi marcado pela não execução de obras prometidas. Com a implementação de um formato que busca maior transparência e tarifas justas, a expectativa é estabelecer um acordo entre o poder público, as futuras concessionárias e a sociedade, garantindo que o pedágio seja cobrado apenas após a entrega das obras e a oferta de serviços de qualidade. A população de cidades como Presidente Castelo Branco, diretamente afetada pela presença da praça de cobrança, permanece vigilante, com lideranças locais, motoristas e agricultores atentos ao cumprimento dos compromissos assumidos.
Foto: Reprodução
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